Um dos motivos relacionados com o enorme desenvolvimento da medicina e com a velocidade com que este desenvolvimento está acontecendo atualmente é a maneira como conseguimos incorporar inovações tecnológicas à prática médica diária. Uma destas inovações foi o desenvolvimento e introdução da robótica a prática cirúrgica.
Os robôs foram incorporados à rotina diária desde a metade do ultimo século: o que uma vez era apenas ficção científica se tornou realidade. Hoje em dia, qualquer pessoa que habite o mundo desenvolvido, se beneficia dos avanços em robótica.
Enquanto os robôs são utilizados rotineiramente em laboratórios ligados a saúde, eles têm sido integrados mais lentamente a medicina clínica. Nas duas últimas décadas, pesquisas em cirurgia robótica têm crescido continuamente de forma geométrica, principalmente no que diz respeito às publicações por ano.

Em 1985, a primeira aplicação cirúrgica em tecnologia robótica industrial foi descrita quando um “braço” industrial robótico foi modificado para realizar biópsias estereotáxicas cerebrais com acurácia de 0,05 mm. Este foi o primeiro protótipo do Neuromate (Integrated Surgical Systems, Sacramento, CA, USA) que recebeu aprovação do FDA (Orgão regulador da área de alimentos e saúde dos EUA) em 1999. Desde este período, a utilização da robótica com objetivo de aperfeiçoar destreza cirúrgica e compensar por limitações como visão bidimensional laparoscópica, tremor, pontas de instrumentais fixas e restrições de movimento, vem sendo estudada, desenvolvida e aplicada.
